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Thaís S.

domingo, 13 de março de 2011

O Sofrimento de Sophia V- Encantos


Segunda-feira, linda manhã ensolarada, Sophia despertou de um profundo sono, com lindos sonhos, ela não se lembrava de ter dormido tão bem assim desde quando tinha 4 anos. E pela primeira vez em toda a sua vida, Sophia estava ansiosa para chegar ao colégio. Olhava o ponteiro dos segundos dando voltas no relógio, 6:42min, nossa o tempo não passa. Mas por que eu acordou tão cedo? Amanhã vou demorar um pouco mais na cama... O que fazer para passar o tempo? Sophia teve uma idéia, ao ver sua mãe arrumada para o trabalho. Eu deveria me maquiar.... Pensou ela. Mas eu não tenho nenhuma maquiagem... Como farei? Sophia teve uma ideia. Resolveu ir ao quarto da mãe para ver o que encontravam. Abriu a porta devagar, pois seu pai ainda estava dormindo, mexeu na penteadeira e encontrou o estojo de maquiagem, bingo! Saiu discretamente, ou ela achou que estava sendo discreta, com o estojo atrás das costas. Ah, a pequena Sophia estava com cara de quem ia aprontar... Pensou a mãe. Sophia colocou o estojo na cômoda, e ficou frente a frente com o espelho. Mas o que ela iria fazer? Ela nunca se maquiou antes. E agora? Ela resolveu olhar umas revistas que tinha na sala, dessas de moda feminina, achou um artigo : Makes para usar no dia-a-dia. Ótimo, era isso que ela procurava. Começou a ler, tudo bem, hora de por em prática! Pegou o lápis de olho, optou pelo marron, para ficar mais natural. Passou bem devagar, começou a lacrimejar. Nossa, não sabia que era tão complicado. Pensou Sophia desapontada. Enxugou os olhos e tentou denovo. Dessa vez ela aguentou, passou uma sombra rosinha, bem clarinha, um pouco de blush, como viu no tutorial da revista. E para finalizar um gloss, voilá! Sophia estava lindo, continuava com a sua aparência angelical, porém mais arrumada. Colocou uma presilha que ganhara da tia em outra ocasião. Olhou para o relógio 7 :14min. Nossa! Agora ela precisava sair correndo, e nem tinha calçado os sapatos... Sophia desceu as pressas, deu um beijo no pai e entrou no carro.
Chegando no colégio, Sophia começou a reparar como o dia estava mais colorido, tudo estava mais bonito, até o porteiro conhecido como mal humorado sorriu para ela. Por essa ela não esperava, e quando entrou na classe imagine o que ela viu: Deparou -se com o sorriso encantador de Breno, o seu príncipe, e o coração de Sophia voltara a bater como daquela vez, descompassado, Sophia sorriu, ele veio até ela e deu-lhe um abraço, desses de 3 segundos, mas para Sophia aquele momento foi eternizado em sua memória. Todos olharam para ela. Por que o gatinho do está abraçando aquela esquelética da Sophia, o que será que mudou entre eles? Ah, hoje ela tentou vim arrumada, olha só, aquilo é um gloss? Pensavam as meninas, assustas e invejando-a. Já os meninos. Nossa como a Sophia está diferente hoje, o que será que mudou? Ela está realmente linda. Nunca havia percebido o quanto o sorriso dela é perfeito. Nesse momento chega a Rose, a Sophia não percebeu por que estava conversando com o Breno, o Gustavo e todas as outras pessoa, Sophia era o centro das atenções,Sophia não podia acreditar, ela que sempre foi esquecida, agora todos faziam questões de fala com ela, até a fultilzinha da Débora, falou com ela no intervalo. Falando no intervalo, foi nessa hora em que Sophia despertou do frenesi, e notou que não havia falado com a Rose, que estava no fundo da sala, sozinha, com os olhos cheios de lágrimas, Sophia no início não entendeu o por que , mais logo a ficha caiu, Sophia não lhe dera atenção, nem um momento , Sophia sentiu -se um monstro, como pode esquecer a Rose, quase a responsável pelo sua mudança, que falou com ela quando ninguém a notava. Sophia aproximou-se dela e pediu desculpas por tudo aquilo. A Rose não a olhou nos olhos, ignorou- completamente. No fundo o que a Rose sentia era ciúmes, do Breno, dos amigos. E um pouco de inveja, não que a Rose não gostasse da Sophia, muito pelo contrário. Mas dizem que ciúme é ador que dá quando vemos que a pessoa que amamos tem capacidade de ser feliz sem a gente. No fim do dia, trevas, começou tão bem, e agora essa tristeza, culpa, frustração. Sophia havia se tornado popular, mas perdera sua grande amiga.

(continua...)