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Thaís S.

sábado, 12 de março de 2011

O Sofrimento de Sophia IV- Encontros e desencontros




Linda manhã de sábado, Sophia acordou um pouco mais tarde, sua mãe tinha colocado à mesa. Nossa, que milagre. Hoje o dia irá ser lindo. Pensou Sophia. Depois de muito esforço e pedidos do pai, Sophia comeu meia maçã e bebeu um copo de suco. Já sentia- se cheia... Por isso que é tão magrinha assim, não comes. Disse o pai sorrindo. Sophia estava tão feliz porque iria ao parque com a Rose à tarde que não se importou com a gozação do pai. Pela primeira vez. O pai estranhou a sua atitude, porém, achou que era fruto do seu amadurecimento... Perguntou a Sophia se ela gostaria de ir ao Shopping à tarde, ela recusou. Já tinha um programa. Sairia com Rose, as 15:00 horas. A mãe de Sophia, ainda não tinha deixado de pensar aquelas bobagens. Se vocês não se lembram irei refresca-los a memória. Ela achava que Sophia estava namorando com algum garoto do colégio, por isso aquela felicidade e mudança de humor. A verdade é que a mãe de Sophia, Selma, já havia acostumado-se com a filha triste, melancólica. E quando a pequena estava melhorando, ela cismou. Ouviu Sophia dizer que iria ao parque com a suposta amiga, e resolveu segui-la. Estava decidida a descobrir algo. Pobre Sophia, quando não tinha amigos, a mãe nunca desconfiara, agora que tem uma única amiga, a mãe começa a conspirar contra ela. Que irônico. Parece que a felicidade de Sophia estavas prestes a acabar, apesar de mal ter começado.
Parque de Diversões Arco-íris, que nome infantil pensou Sophia, porém era um parque de diversões, e o nome parecia-lhe justo... Já estava ali a 30 minutos e a Rose não chegava, estava cansada. Vestia uma macacão jeans, com uma camisa preta por baixo, calçava all star preto e branco com uns detalhes lilás, usava uma pulserinha com o nome amizade que havia ganhado da Rose, quando completaram um mês de amigas.
Resolveu entrar, avisou para o porteiro que se uma menina chegasse poderia dizer que ela já havia entrando, disse a ele o seu nome e as características de Rose.
Era a primeira vez que ia a um parque de diversões, não por falta de oportunidade e sim de vontade, nunca queria ir quando mãe ou as tias a chamava.
Resolveu ir na montanha russa, tinha prometido a Rose que iria com ela, porém ela não havia chegado e ela estava com muita vontade.
Entrou na fila, estava enorme, cerca de 30 pessoas, seria rápido se tivesse alguém para conversar, porém a sua amiga não estava ali. Ela precisará de uma boa desculpa para justificar o atraso. Pensou Sophia e começou a sorrir. Nem se deu conta que o menino que estava a sua frente, era o Breno, da sua classe. Ela nunca havia falando com ele, nem ele com ela, e estudavam juntos desde a 4ª série, estavam no 1º ano. Sophia nunca tinha reparado o quanto ele era bonito, alto, devia ter 1,70m , pelo menos para ela parecia alto, cabelos pretos e cortado baixo, moreno, olhos castanhos, um sorriso encantador, exalava um perfume que a deixou hipnotizada instantaneamente, o coração da pequena Sophia acelerou, não sabia o que era aquilo e as suas mão começaram a transpirar, as pernas ficaram trêmulas, sentiu uma falta de ar, o que seria aquilo, tentou falar, mas gaguejou, Sophia ficou muito assustada e saiu correndo da fila, sem explicação alguma...
Ele também sentiu algo estranho, já havia feito 15 anos, era um príncipe, estava também a espera de um amigo, que por coincidência também não apareceu, ou seria o destino? O Breno passou a reparar a aparência de Sophia, beleza delicada, diferente das outras meninas do colégio, era uma beleza inocente, seus olhos, seus cabelos, o rosto pálido de Sophia, e aquele brilho no olhar que nunca tinha visto antes. Como era linda a Sophia, porém ele não sabia o por quê dela ter fugido. Achou que ela estava com medo montanha-russa, e sentiu uma vontade imensa de protegê-la e segurar a mão dela. Ele foi até ela, que estava sentada debaixo de uma árvore, olhou em seus olhos e sorriu. Sophia levanta-se devagar e diz meio que envergonhada. Oi, desculpe por ter saido correndo daquele jeito. Ele continua sorrindo e fala. Tudo bem, mas por que você correu? Sophia estava aflita, não sabia o que dizer, e começou a gaguejar novamente. Porpororque porque ... Ele a interrompeu, pegou em sua mão, olhou ternamente nos seus olhos e disse baixinho. Calma Sophia, não conto para ninguém que tens medo de montanha-russa. Sophia, ao ouvir aquelas palavras, sentiu-se aliviada, pois tinha corrido por causa daquelas coisas que tinha sentido, e ele não havia desconfiado de nada.
O Breno, ainda segurando em suas mãos disse. Se você quiser, eu posso ir com você, e ajuda-la a superar esse medo bobo. Sophia muito envergonhada aceitou, e por mais estranho que possa parecer, os dois saíram andando de mãos dadas, como namorados, pelo parque. Conversaram sobre muitas coisas durante o período de espera na fila, e na montanha-russa ele segurou a mão da pequena Sophia, que não estava assustada com a velocidade do brinquedo e sim com as coisas que começara a sentir. Ele sentia a Sophia apertar as suas mãos, e sentia vontade de abraça-la , porém não sabia o que ela poderia pensar, ele apenas continuava a segura-la. Passaram 5 minutos apenas, porém parecia ter passado uma eternidade,os dois desceram do brinquedo e resolveram comer algo. Pararam em uma lanchonete, lá mesmo no parque, e continuaram conversando, resolveram ser amigos e que falariam um com o outro no colégio. Sophia não acreditava no que estava ouvindo, ela era sozinha, depois veio a Rose, agora o Breno! Ela estava muito feliz. Resolveram sair para andar, a essa altura já haviam se esquecido dos amigos, quando deparam-se com a Rose e o Gustavo, o amigo do Breno que também era da sala deles, então eles resolveram se divertirem juntos... No final da tarde, eles se separaram, e Sophia saiu com Rose do parque, e por sorte dela, a sua mãe não a viu com os meninos, e só com a Rose, a mãe de Sophia sentiu -se envergonhada por ter seguido a filha, que nunca tinha lhe dado motivo para desconfianças, e saiu sem ser vista. Sophia chegou em casa radiante, mais alegre que nunca. Precisa escrever algo sobre tudo que havia acontecido, então pegou a caneta e começou a rasbicar... Breno , Breno .... Lindo Breno. Ela percebeu que não conseguia pensar nem escrever mais nada além dele. E resolveu jantar, tomou um longo banho e foi dormir. Cansada , mas muito feliz por que aquele tinha sido um dia especial , de encontros e desencontros....

(continua)

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Sofrimento de Sophia III - O começo de uma amizade


Nesse exato momento mil coisas se passara na mente da pequena Sophia, pois imaginara o tamanho do escândalo que sua professora faria, além de não estar fazendo a atividade estava totalmente dispersa. A pequena já não tinha coragem de encarar-la, com o rosto enrubescido disse a professora. Desculpa, ando meio confusa... A senhora não se importaria de entregar-me o exercício? Gostaria de responde -lo. A professora fitou os olhos de Sophia por alguns segundos, e depois com um largo sorriso respondeu. Tudo bem, Sophia Beatrice... Entendo que isso é apenas uma fase, porém deveria prestar mais atenção nas aulas... Creio que pode criar seus versinhos em casa. Então a professora Lucíola devolveu a ela seu "exercício". Sophia continuou envergonha, porém aliviada, porque aquilo que ouvira da professora era a melhor coisa que podia acontecer naquela situação. A professora sentou-se em sua cadeira, e avisou a classe que haveria um trabalho em dupla. Aquela era a pior coisa que a pequena podia ouvir, trabalho em dupla! Ela já tinha vivenciado essa história antes, sempre ficava sozinha. Porém já estava acostumada com a solidão e as mentiras que contava para a sua mãe.
Soa o sino, hora de ir . Pelo menos por aquele dia o tormento escolar de Sophia havia terminado. Quando arrumava seu material para ir embora, Sophia sente uma mão no seu ombro, quem poderia ser? Ninguém falava com ela, quem poderia ser? Sophia olha para trás, já preparada para ouvir uma piadinha, era a Maria Rosa, ela sempre sentava atrás de Sophia, e se ela parasse para pensar, sempre estava por perto. Ela não fala com ela, porém não fazia gozações sobre o seu tamanho, seu peso, enfim, nada do que os outros faziam. Maria Rosa era um pouco maior que Sophia, tinha cabelos loiros e cacheados, um rosto angelical, Rose como preferia ser chamada, tinha uma voz aguda e doce. Ela sorriu para a Sophia e perguntou. Quer ser minha parceira? No trabalho? Mas se não quiser, vou entender porque... Sophia a interrompeu, pois grande era a sua euforia, e disse também com um sorriso no rosto. Sim, eu quero! Era a primeira vez que Sophia teria uma parceira, ela sentia uma imensa alegria. Maria Rosa, ou melhor, Rose começou a conversar com Sophia, descobriram coisas em comum, pegavam até o mesmo ônibus, moravam a um quarteirão de distancia, faziam aniversário no mesmo mês. Gostavam das mesmas músicas, autores, e o mais importante: nenhuma das duas tinham amigos. Perfeito, a partir dali ela tornaram - se companheiras... Sophia sentia-se tão feliz, pois não precisaria mentir para sua mãe quando dissesse que iria ao parque com uma amiga, porque realmente ia. Rose tornou a vida da pequena Sophia mais colorida, ela sentia o que era aquela sensação de amizade.
Passaram -se algumas semanas. Ao chegar em casa muito contente, a mãe de Sophia perguntou ele qual o motivo daquela mudança repentina de humor. Sophia sem tirar os sorriso dos lábios respondeu. É a amizade verdadeira mamãe... Deu um abraço nela e disse -lhe baixinho : EU TE AMO ! Desde que completou 5 anos, Sophia nunca havia dito aquelas palavras de afeto a sua mãe, que achou muito estranha a sua atitude. E começou a imaginar bobagens, achava que Sophia estava namorando com algum garotinho do colégio, é , por isso que ela sempre ia ao parque, e resolveu que da próxima vez iria segui- la.
Sophia deitou -se em sua cama, pela primeira vez ela não sentiu vontade de escrever nada triste, melancólico e sim , um soneto. E logo depois adormeceu.

Soneto da Amizade

Amizade é como um raio de sol
Que te arranca da escuridão
Tornei me um girassol
Que deseja o calor, essa sensação.

Amizade é como a chuva,água
Que purifica onde toca
Do ódio, nos limpa,lava
Nos liberta do que nos sufoca

Amizade é uma jóia
Que não pode ser comprada
É uma dádiva que Deus nos dá

Amizade é vida
Amizade é forte
Supera tudo, até a morte.

- Sophia Beatrice M. Moura

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Sofrimento de Sophia II -Tristezas...


Mergulhada em sua melancolia,Sophia chorava e sofria, ao olhar para o relógio que trazia consigo no pulso, viu que já passava das 17 horas e tinha prometido a sua mãe que não demoraria com suas amigas no parque. A verdade é que sua mãe não sabia que suas únicas amigas era a dor e a tristeza, a quem ela chamava de Dori e Tereza. Chegando em casa,depois de enxugar as lagrimas,Sophia mentia para sua mãe como sempre fazia. Não a julgue mal,ela não fazia por prazer,porém para que a mãe não sofresse mais ainda com seus problemas, pois sua mãe já tinha problemas suficientes para um livro inteiro de matemática. Sua mãe franzindo o cenho disse a Sophia. Por que demorastes tanto Sô? Sophia juntou o resto das forças que lhe restará para dá um sorriso artificial e responder a sua mãe.Desculpe mamãe,mas a conversa com a Dori e a Tereza estava tão boa que não vi o tempo passar... Dizia isso com o olhar baixo, pois odiava mentir...
Sua mãe chamava-se Selma, trabalhava como representante de uma empresa de comésticos, por isso sempre estava maquiada e bem vestida. Sophia admirava-a, porém as vezes achava-a egoísta, fútil e preguiçosa. Deixava quase todas as tarefas para ela enquanto arrumava seus cabelos no salão mais próximo. Dondoca! Repetia Sophia de cabeça baixa lavando os pratos.Depois chorou a noite inteira lamentando-se da sua vida.
Segunda-feira, Sophia levanta ás 6 da manhã e encontra seu pai dormindo bêbado no sofá, resultado de mais uma briga com sua mãe. Bom, pelo menos aquela ela não tinha presenciado. Seu pai chamava-se Mário, porém todos os chamavam de Joca, porque o seu pai, avô de Sophia, era João Carlos, e o Mário parecia-se muito com ele. Sophia colocou a mesa, e serviu o café, saiu sem comer, como sempre. Mais tarde faria um lanche.
O período escolar era sempre muito dificil, pois ninguém a notava e quando notava era para fazer chacotas e gozações. Sophia onde você comprou essa calça tinha pra bebê? Nossa Sophia, é impressão minha ou você engordou? Se alguém abraçar a Sophia é capaz de quebra- la. Já vi gravetos mais pesados que você.
Sophia era o alvo das brincadeiras de mal gosto. E o momento mais aterrorizador era as aulas de Educação Física, ela chorava só de lembrar que teria que vestir aquele short, que deixa suas pernas magras a mostra. Porém Sophia que não falava nada, não os respondia, mas também tinha suas críticas. A Marcela usava sempre a mesma meia, suja e encardida, a Luiza era tão gorda que poderia ser usada como bola e a Dafhine? Aquela conseguia ser mais desengonçada que ela.
Depois da tortura física, digo, depois da aula de Educação Física todas as meninas ia juntas ao vestiário, mas Sophia não ia, pois sabia o que aconteceria se fosse,mais gozações. Esperava todas retirarem-se pra depois ir mudar o uniforme.
Na aula de geografia,que Sophia achava entendiante, ela começava a rabiscar versos no papel...
TRISTEZA
Porque quandro fui concebida
Caiu sobre mim a má sorte
Muitos alegram -se com a vida
Já eu espero a morte[...]
Por um instante Sophia deixa cair no chão a folha de exercício, o qual ela não estava respondendo,quando percebe o seu verso nas mão da professora Lucíola...


(Continua)

O Sofrimento de Sophia - O início



Eram exatamente 16:24, de um lindo dia de domingo. No Parque das Felicidades, as criança divertiam-se nos brinquedos e na caixinha de areia, corriam, pulavam, perseguiam os pombos e excitavam-se com o vendedor de sorvete. Os adolescentes que não estavam acompanhados pelos seus namoradinhos, estavam com seus amigos ou paquerando alguém, aquela intensa troca de olhares e suspiros, mas apenas os mais ousados faziam contato com o seu alvo, trocavam email, número de telefone e as vezes saiam para conhecerem-se melhor. Famílias passeavam no parquinho da felicidade, com seus bebês, conversavam, tiravam fotos e estavam realmente sendo felizes. Ou pelo menos parecia. Porém ali, chorando em baixo de uma árvore,havia uma menina chamada Sophia. Menina magra,pequena, de cabelos compridos e lisos, negros como a noite,pouco mais que 1,50m, e aproximadamente 40kg, prestes a completar 15 anos,tinha olhos profundos e tristes. Ela observava a tudo e a todos, atentamente,via ali uma alegria, e por mais irônico que possa parecer, Sophia estava completamente infeliz no Parque das Felicidades.
Pensava Sophia.Como algumas pessoas podem ser tão felizes, e eu, sou tão infeliz? Por que sou tão estranha? Diferente das meninas do colégio? Tímida,tão magra, que até eu tenho pena de mim, por que não sou como a Debóra? Ela sim,é uma bela garota, desinibida, alegre, bem humorada, tem até um probleminha com sua pouca inteligência, mas quem importa-se com inteligência quando se tem um corpo como o dela? Ah, eu queria ser como aquela atriz... linda, poderosa... Por que sou tão esquisita?
Esses era os pensamentos de Sohpia, enquanto chorava debaixo daquela árvore, sentia-se a menina invisível. Não tinha amigos, era filha única, seus pais estavam prestes a se separarem,e ela vivia presenciando as brigas deles. Ela corria para seu quarto e começava a escrever. Ai que vida infeliz! Exclamou Sophia, porém ela não sabia que a vida dela iria mudar completamente....

(continua...)

POEMA EM CÓDIGO [3]

quarta-feira, 9 de março de 2011

Força


O que é ser forte? Amar é encontrar no outro o seu ponto fraco.Porém só os fortes tem o privilégio de tê -lo, porque se tu és fraco, és totalmente fraco. Ser forte não é aguentar tudo, é saber a hora de pedir ajuda. Não é nunca errar, é admitir o erro. Pois só os fortes pedem perdão. Nós idealizamos que os super heróis são aqueles que possuem poderes especiais,força absurda,que voam,controlam o tempo. Coisas surrealistas... Porém, não nos damos conta que os verdadeiros heróis estão ao nosso lado, e os vemos todos os dias, é o policial, o bombeiro, o médico, seus pais, a mãe solteira que luta para sustentar sete filhos, e leva- los à escola, ainda achar tempo para as atividades domésticas... Isso é ser forte! é ser digno de receber o nome de vencedor. Estudar, trabalhar, lutar para um mundo melhor, isso torna você um super homem. Aquele que resiste a preguiça,as "facilidades", maneiras ilícitas de conseguir dinheiro. Ser forte é dizer não as drogas, é ter coragem de enfrentar o mundo consciente,lúcido. Isso é ser forte!

terça-feira, 8 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

ESTAGN(AÇÃO)!


Escolha o quente,
Que queima,ou
O frio,que gela
Mas jamais o morno,
Sabes o que é o morno?
Fuja da imparcialidade,
Não fique em cima do muro,
Ame intensamente,ou
Odeie com a mesma intensidade,
Jamais fique apático!
Mostre-me o que pensa,
Não tenha medo de expressar-se,
De não ser compreendido,
Porque o mundo é dos difrentes,
Seja singular!
Fuja do censo comum,
Da normalidade,
Da maldita estagnação,
Supere o medo,
O óscio,
Viva intensamente,
Afinal,para que serve a vida
Se não para ser vivida?
Morra de amor,
Realize-se!
Arrepender-se do que fez
É mais válido,
Do que frustrar-se
Com a covardia de não ter tentado,
Ame-me,ou
Odeie-me
Porém lhe peço,
Jamais fique indiferente,
Sem esboçar reação,
Corpo inerte...

Identidade


Quando penso quem sou, me deparo com uma imensa interrogação.Dúvidas...
Quando olho no espelho não reconheço o rosto ali refletido,”quem eu sou?”, essa crise de identidade já tornou-se constante. O que eu sei? ”Só sei que nada sei?”...
Tento afastar de mim os maus pensamentos,quero ser leve para ir com o vento. Quem eu sou? Isso descobrirei com o tempo.

Confusão


Cabeça confusa
Me deixa biruta
Não sei o que quero

Será que eu posso,
Ou eu não devo?
Não sei se eu quero

Se eu continuo
Ou paro na curva,
Eu quero?

Se mudo,transformo
Ou permaneço parada,
Devo querer?

domingo, 6 de março de 2011

Sonhos


Nós sempre sonhamos com coisas simples e complexas. Algo, alguém, ou até mesmo um gesto.Sempre estamos insatisfeitos, queremos mais, e essa é uma atitude trivial, desejamos e buscamos -ou deveríamos buscar- alcançar o nosso objetivo, o ápice! Continuamente... Porém, sempre existirá algo que jamais conseguiremos ter, seja material, espiritual ou sentimental... Algumas coisas ou alguém, que sempre estará ali para mostrar-nos as nossas limitações e incapacidades.
É estranho, doloroso de se aceitar, mas é fato consumado... Mas não somos nós que decidimos isso, também não acontece ao acaso, e sim a realidade, é , ela mesmo! Que nos faz acordar dos nosso sonhos, logo pela manhã, nossas obrigações, vida corrida ... Será isso que nos impede de sonharmos mais? Mas, não se desanime com o que digo, jamais saberemos do que somos capazes, se nós não tentarmos ...